Não foi uma luta do bem contra o mau,
foi o impacto do encontro do meu bem
com o seu mal e, também, do meu mal
com o seu bem e vice-versa.
Fomos os protagonistas e os vilões na nossa história.
Erigimos nossos sonhos e nós mesmos os derrubamos,
cada um com seu erro e seu nível de erro.
O erro de um revelou o erro do outro.
Errar é humano e não somos outra coisa, senão humanos.
Erramos porque somos humanos e por ser humano perdoamos,
ou deveríamos. Porque é um engano quando dizem
que o erro é apenas humano e o perdão é divino.
Erremos, sim, mas perdoemo-nos depois, sem banalizar o erro,
para que não se torne impossível a concessão do perdão.
Saibamos amar sem a iminência de ferir-se um ao outro,
para que a nossa história não se macule de erros imperdoáveis.
Chico Freitas
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