Que saudade sinto dos teus lábios
devorando-me loucamente
que falta me faz teu abraço
envolvendo-me intensamente
Teu nariz triangular me fascinava
teus olhos procuravam em mim
o que eu escondia por trás
de um enorme ponto de interrogação
Sinto falta da tua voz inquieta
que não se silenciava um minuto
e que não me deixava dizer nada
e eu apenas te escutava atento
Sinto saudade quando me recordo
dos momentos que dividimos
das noites num banco de praça
das músicas na sala trancada
Que doce foi o final do verão
e amargo o início do outono
guardo lembranças do teu sofá
que testemunhou nosso pecado
Chico Freitas
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