quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ela não morre nunca

Ela já foi muito chutada
tão destruída
mas sempre mantém-se de pé
levanta, sacode a poeira
resiste a todos
os duros golpes da vida

Ela já esteve à beira da morte
tão enferma
mas não se deixou vencer
sofreu, chorou suas dores
mas o pranto cessou
e suas lágrimas secaram

Não, de seus olhos nenhuma lágrima
voltou a rolar
embora encharcados, não escorre mais
por sua face marcada
por cicatrizes
que nunca desaparecerão

Minha esperança pode até ser derrubada
mas ela não morre nunca

Chico Freitas

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