terça-feira, 1 de outubro de 2013

Balada de amor

Já havia tudo armado
entre você e sua arma;
armadilha da alma.
Eu estava desarmado.

Abalado pela dor,
atravessado pela bala;
o disparo que abala
uma balada de amor.

Disparou contra mim,
a fim de me destruir,
e assim me viu ruir,
mas a bala era de festim.

E você não sabia, nem eu;
cheguei a pensar que morria.
Você me deixou ali na agonia
daquele destino não era o meu.

E agora eu voltei, meu bem!
Sou a sombra que te assombra,
o fantasma que a porta arromba
e dos teus medos te faz refém.

Chico Freitas

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