Já havia tudo armado
entre você e sua arma;
armadilha da alma.
Eu estava desarmado.
Abalado pela dor,
atravessado pela bala;
o disparo que abala
uma balada de amor.
Disparou contra mim,
a fim de me destruir,
e assim me viu ruir,
mas a bala era de festim.
E você não sabia, nem eu;
cheguei a pensar que morria.
Você me deixou ali na agonia
daquele destino não era o meu.
E agora eu voltei, meu bem!
Sou a sombra que te assombra,
o fantasma que a porta arromba
e dos teus medos te faz refém.
Chico Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário. Sua opinião é importante para mim.