quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sem sentido II

Te amo
como se fosses no mundo
o último homem para amar.

Te quero
como se em teus olhos
houvesse toda luz do universo.

Quero beijar-te
como se tua boca fosse
a única fonte de água no deserto.

Deserto em que se tornou minha vida,
desde que te perdi

Noite sem lua, sem estrelas,
flores sem cores,
frutas sem sabores,
oceano sem água,
gaivota sem asas...

Ainda não encontrei significado
para a palavra felicidade,
desde que não és mais para mim.

Hoje tu és sinônimo de saudade,
um vazio em meu peito sem teu amor.

Chico Freitas

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